Petista Ary Vanazzi, descalabro de gestão em São Leopoldo |
Já somam R$ 360 milhões as dívidas deixadas pelo ex-prefeito Ary Vannazi, PT, para o novo prefeito de São Leopoldo, cidade localizada a apenas 40 quilômetros de Porto Alegre, com 215 mil habitantes. “Isto aqui está igual a um Kinder Ovo, cada dia é uma nova surpresa”, explica o prrefeito Aníbal Moacir da Silva, o Moa. Seu secretário da Fazenda, Gilso Gotardo, divide assim as dívidas: a) R$ 130 milhões vencidos, quase tudo de fornecedores, mas também de aluguéis e contratos de serviços, como lixo (a empresa Vega, do Grupo Solvi, também dono da empresa Revita, não recebia há sete meses e parou a coleta e a varrição no meio de novembro); b) R$ 230 milhões em dívidas de curto, médio e longo prazos, inclusive R$ 92 milhões com o Instituto Municipal de Aposentadoria, dos quais R$ 4 milhões recolhidos dos servidores e não repassados (a prefeitura tem 4 mil funcionários e 500 são aposentados). Como resultado do descalabro da gestão petista, a prefeitura de São Leopoldo foi inscrita como caloteira no Cadin, no CPP e em todos os registros de maus devedores. Em vez de apelar para a moratória, o prefeito Moa decidiu administrar as finanças dos primeiros 90 dias da seguinte forma: 1) não paga dívida alguma anterior, a não ser um mês, mas passa a pagar em dia todos os compromissos assumidos a partir de 2 de janeiro; 2) em abril, repactuará tudo o que deve, feitas as auditorias em todas as contas. As contas de janeiro já foram quitadas, inclusive a Folha de Pessoal de R$ 11 milhões, que correspondem a 49,18% da receita do mês. São Leopoldo arrecada R$ 384 milhões por ano, mas apenas R$ 84 milhões são de arrecadação própria. O grosso do dinheiro vem do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e do retorno do ICMS (25% do que é arrecadado na cidade).
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