Assine Vitor Vieira Jornalismo
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Ibama notifica Celesc por vazamento de óleo ascarel
A Celesc Distribuição, subsidiária da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), recebeu uma notificação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no valor de R$ 50 milhões, em decorrência de vazamento de óleo ascarel com suspeita de contaminação por material tóxico, para a baía sul de Florianópolis, onde se localizam as fazendas marítimas de ostras. Por meio de comunicado distribuído ao mercado nesta terça-feira, a Celesc informou que vai recorrer do auto de infração. A empresa afirmou ainda que, independentemente da responsabilidades pela ocorrência, a subsidiária tomou todas as providências para a mitigação dos impactos ambientais, "continuando a efetuar o monitoramento da área envolvida e providenciando as análises laboratoriais que irão certificar se houve ou não contaminação". O óleo ascarel é altamente cancerígeno e carcinogênico. Por isso foi banido no cenário internacional há 30 anos. No Brasil, ele também foi banido por regulamentação do Conama há cerca de 20 anos. O óleo ascarel é utilizado para refrigeração de transformadores de energia elétrica. Apesar de banido, verifica-se, agora, que a Celesc continuava a usá-lo na refrigeração de seus transformadores. Será que não acontece a mesma coisa com outras empresas de energia elétrica no resto do País. A CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica), por exemplo, no Rio Grande do Sul, o que fez com o óleo ascarel de seus transformadores de energia? Para onde foi destinado? Há uma fortissima suspeita no Estado que 220 mil tonéis, que compõem a base da famigerada Vala 7, do aterro industrial da Utresa, em Estância Velha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário