quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Grupos pró-Israel criticam republicano cogitado para Defesa


Grupos pró-Israel, neoconservadores e até alguns ex-colegas do Congresso estão questionando o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por causa da sua suposta intenção de nomear o ex-senador republicano Chuck Hagel para comandar o Departamento da Defesa. Os assessores de Obama não dão sinais de que o nome de Hagel tenha sido descartado, embora vários líderes judeus dos Estados Unidos tenham reservadamente se queixado das opiniões dele, principalmente a respeito de Israel e Irã, durante uma festa de Hanukkah realizada na semana passada na Casa Branca, segundo um dos participantes. Mas o que ficou claro nos últimos dias é que o presidente, um democrata, terá de encarar uma briga pela confirmação do novo secretário no Congresso caso opte pelo ex-senador de Nebraska, considerado um republicano moderado. A Casa Branca está preparando um grande realinhamento da equipe de segurança nacional de Obama, possivelmente até o final desta semana. O atual chefe do Pentágono, Leon Panetta, já anunciou a decisão de não participar do segundo mandato de Obama, que começa em janeiro. Mas o anúncio dos novos nomeados pode ser retardado por causa das complicadas negociações do Executivo com parlamentares republicanos acerca de como evitar o "abismo fiscal". Alguns dos principais apoiadores de Israel nos Estados Unidos argumentam que Hagel, que deixou o Senado em 2008, eventualmente se opunha aos interesses israelenses, votando várias vezes contra sanções dos Estados Unidos ao Irã, além de ter feito comentários depreciativos sobre o que chamou de "lobby judeu" em Washington. Mais recentemente, ele estimulou Obama a estabelecer negociações com o grupo islâmico palestino Hamas, inimigo jurado de Israel.

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