quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Sindicato dos professores gaúchos convoca paralisação na rede estadual no próximo dia 12
Panelaços no interior do Estado do Rio Grande do Sul, bloqueio de rodovias, ocupação de prédios públicos e paralisação geral no dia 12 de dezembro estão entre as ações que serão desencadeadas pelo sindicato petista Cpers a partir da próxima semana para pressionar o Palácio Piratini a aplicar reajuste imediato de 28,98%. A mobilização foi aprovada por ampla maioria em assembléia geral do sindicato na tarde desta quinta-feira, em Porto Alegre. O objetivo é tentar convencer o governo e deputados a alterar o projeto remetido para a Assembleia Legislativa que prevê a aplicação de reajustes em três parcelas até 2014. A presidente do sindicato, Rejane de Oliveira, afirma que a mobilização poderá levar a uma greve geral no começo do próximo ano letivo. "Se o governo não respeitar a lei do piso, nós estaremos fazendo um enfrentamento no início do ano letivo", afirmou a petista Rejane de Oliveira. Segundo o Cpers, a aplicação imediata do índice de 28,98% poderá ajudar no cumprimento do piso nacional do magistério até o final do governo Tarso Genro. Rejane Oliviera entende que caso o reajuste seja parcelado o salário básico em 2014 seria de R$ 1.260,00 - cifra distante do atual valor do piso, de R$ 1.451,00. O governador Tarso Genro, que realizará na próxima semana uma interiorização itinerante por diversos municípios gaúchos, precisará enfrentar protestos: o sindicato dos professores fará manifestações nos atos que serão realizados pelo Palácio Piratini.
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