sábado, 24 de março de 2012
Governo de São Paulo planeja construir mais 44 piscinões
O governo do Estado planeja construir 44 piscinões até 2018 para amenizar o problema das enchentes na Grande São Paulo. As obras, quando concluídas, devem aumentar a capacidade de armazenamento dos atuais 10 milhões de metros cúbicos de água para 22 milhões de metros cúbicos. Hoje, a Região Metropolitana tem 51 reservatórios pluviais. "Não podemos dizer que vai acabar com as enchentes, mas vai aumentar muito mais a nossa confiabilidade", disse o secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, Edson Giriboni. Trinta piscinões serão construídos por meio de Parceria Público-Privada (PPP), com investimentos de R$ 1,8 bilhão em obras e outros R$ 3,1 bilhões para a manutenção e limpeza dos piscinões. O contrato terá vigência de 25 anos e prevê tanto a construção quanto os serviços de preservação dos reservatórios. Os outros 14 piscinões serão construídos diretamente pelo governo. Ao fim das obras, a Grande São Paulo deve atingir a marca de 95 piscinões. Apesar do ritmo acelerado, que prevê construir em seis anos quase tanto quanto foi feito nos últimos 14 anos, a vazão ainda não atinge a meta prevista no atual plano estadual de macrodrenagem. Pelo projeto, deveriam ser construídos 143 piscinões, com capacidade total de 35 milhões de metros cúbicos. A meta principal do Plano Municipal de Manejo de Águas Pluviais da prefeitura de São Paulo é livrar a capital das enchentes em 2040. Pelo projeto, as campeãs de inundações são as Bacias do Aricanduva e do Cabuçu de Baixo (afluentes do Rio Tietê), do Ipiranga (afluente do Tamanduateí) e Córregos Verde, Morro do S e Cordeiro (afluentes do Rio Pinheiros).
Um comentário:
Isto é um absurdo. Seria muito mais simples estabelecer que cada um dos novos empreendimentos imobiliários fossem obrigados a instalar coletores pluviais. O volume destes coletores deveria variar segunda a área construída do empreendimento. Com isso o governo transfere para as construtoras (responsáveis pela impermeabilização do solo) o custo para acabar com este grande problema que são as enchentes. O custo seria irrelente (uma casa média teria apenas que ter uma caixa d'água de 500 litros) frente ao benefício para a região metropolitada de São Paulo.
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