Vale descarta aumento de participação na CSA

A Vale não tem interesse estratégico em aumentar a sua participação na CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico) se eventualmente o grupo alemão Thyssen, controlador da usina instalada no Rio de Janeiro, colocar sua participação à venda. De acordo com o diretor financeiro da mineradora, Tito Martins, o grupo Thyssen não procurou a Vale para conversar sobre o assunto. A empresa teria direito de preferência na compra do ativo por já ser sócia do empreendimento com 26,87% das ações, enquanto a Thyssen detém o restante. Martins fez uma apresentação sobre os projetos da companhia e se disse otimista com a liberação da licença prévia para o projeto Carajás Serra Sul no primeiro semestre deste ano. Carajás Serra Sul, no Pará, é o maior projeto da mineradora em andamento e considerado "uma nova Carajás", segundo o executivo, referindo-se à atual maior mina da empresa. A Vale já investiu US$ 800 milhões apenas na infraestrutura de acesso ao local, que deverá produzir 90 milhões de toneladas de minério de ferro a partir de 2016, dois anos depois da previsão inicial. Os investimentos totais são estimados em US$ 8 bilhões.