quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Junta Militar egípcia confirma saída em 30 de junho
A Junta Militar egípcia afirmou nesta quarta-feira que deixará o poder em 30 de junho, após a realização de eleições presidenciais, e prometeu revelar então "os segredos e verdades" anteriores à revolução, movimento que neste dia completa um ano. Em comunicado, o Conselho Supremo das Forças Armadas, máxima autoridade do país, ressaltou que deixará os quartéis para se dedicar somente a defender "a terra, o céu e o mar do Egito", como reivindicam ativistas e grupos políticos críticos ao atual papel de Governo. Os dirigentes militares divulgaram os próximos passos do período de transição: a suspensão nesta quarta-feira da Lei de Emergência, vigente desde 1981, a realização de eleições para a Câmara Alta do Parlamento, a redação de uma nova Constituição, e a convocação de eleições presidenciais. Após tudo isso, a cúpula militar, que dirige o Egito desde a renúncia de Hosni Mubarak em fevereiro, afirmou que voltará a seus quartéis dia 30 de junho, enquanto "o povo se veste com a roupa da liberdade e da democracia". A nota, divulgada pela agência oficial "Mena", afirma que depois dessa data serão revelados "segredos e verdades que farão com que o povo se sinta mais orgulhoso das Forças Armadas".
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