sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Lençóis de hospitais e motéis brasileiros são vendidos em Manaus
Lençóis e fronhas com inscrições de hospitais e motéis de São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro são vendidos em duas lojas do centro de Manaus. O Departamento de Vigilância Sanitária de Manaus realizou, na tarde de sexta-feira, uma operação na qual foram apreendidas cerca de 500 peças, entre lençóis, fronhas e toalhas em uma das lojas. Parte desse material tinha manchas e foi encaminhado para análise laboratorial para saber se é lixo hospitalar ou não. Os produtos estavam em bancas e caixas de papelões nas lojas da Acrópolis Cama, Mesa, Banho e Confecções, que tem cinco filiais na cidade. Cada fronha custa R$ 2,50. Os lençóis saem por R$ 20,00. A dona das lojas, Abigail Gomes, disse que os produtos são comprados de uma empresa de Santa Catarina. As peças têm etiquetas da fábrica Döhler, principal fornecedor das lojas Acrópolis para toalhas, lençóis e fronhas. Abigail Gomes afirmou que os produtos chegam dentro de lotes de mercadorias de ponta de estoque compradas a quilo na fábrica. A empresa vende as peças em liquidação, segunda ela. "Vendemos nas lojas do centro na liquidação para o povo do interior", disse a proprietária. Abigail Gomes afirmou que se queixou com o representante da fábrica a respeito do envio dos produtos, mas não adiantou. Sem precisar uma data, ela disse que "há muito tempo vêm esses lençóis de motéis, hospitais e hotéis nos lotes que compramos". A empresa afirma que os lojistas são informados de que os lotes vendidos são compostos de itens que foram considerados "fora da padronização" e que eles são atraentes para certos segmentos por causa do baixo custo. Estavam à venda fronhas com inscrições das unidades de saúde Home Doctor, Maternidade Santa Lúcia, Unimed Nordeste-RS, São Luiz, Hospital Regina Ciência e Fé pela Vida e Hospital de Base. A Döhler, empresa com sede em Joinville (SC), afirma que comercializa para terceiros lotes de lençóis e fronhas novos que "não atingiram o padrão de qualidade estabelecido pelos hospitais", como materiais com cortes errados ou estampas sem padronização. Então tá..... acredite quem também gosta de acreditar em coelhinho da Páscoa.
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