terça-feira, 26 de julho de 2011
Tarso Genro começa e enfrentar Lula e Dilma, e recebe torpedos de volta
Durante a campanha eleitoral do ano passado, o peremptório governador petista do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, dizia a todo momento que manteria relações umbilicais com o governo petista federal, e que isso seria fundamental para dar uma guinada no Estado. O que se viu até agora é um completo desmentido ao que ele prometia. Tarso Genro está desde o primeiro dia útil dos governos atuais (3 de janeiro) sendo continuamente torpedeado, e no caso atacado por fogo amigo, torpedos que vêm diretamente de seus aliados. Desde que assumiu, Tarso Genro deixou claro em suas atitudes e falas que pretende concorrer à Presidência da República, já em 2014. Isso tem condicionado suas iniciativas políticas. Nos últimos dias, Lula avisou que o PT poderá apoiar a reeleição de Fortunatti, desde que ele e o PDT comprometam-se desde já a apoiar a reeleição de Tarso em 2014. Ou seja, Lula manda uma indireta para Tarso Genro sair do caminho da disputa presidencial, e apresenta um consolo para seu peremptório companheiro petista gaúcho: concorrer à reeleição no Rio Grande do Sul, quase sem concorrência, tendo o apoio do PDT e de José Fortunatti (Lula manipula com os outros partidos como se fosse o seu). Nos últimos dias, em um almoço reservado no Palácio da Alvorada com o jornalista Jorge Bastos Moreno, de O Globo, Dilma Rousseff afirmou que Tarso Genro havia dito a ela que o PT apoiaria a candidatura da deputada federal Manuela D'Ávila, do PCdoB, para a prefeitura de Porto Alegre. Ora, se Manuela D'Ávila concorre à prefeitura de Porto Alegre com o apoio do PT, isso significa atrelar o partido. E assim Tarso Genro ficará diminuido, com a imagem de quem não controla o seu partido, e portanto não pode ter pretensão à Presidência da República. Resumindo: hoje, Tarso Genro é um pária na política petista nacional, e não conseguirá absolutamente nada para o Rio Grande do Sul. Já não vamos falar da renegociação da dívida do Estado, que estrangula e torna dependente a administração pública e a sociedade gaúcha e Avila, mas de coisas bem mais simples, como mais recursos para a criação de mais leitos na rede hospitalar do Rio Grande do Sul, que está completamente superlotada. O governo petista federal fará o Rio Grande do Sul e os gaúchos comerem o pão que o diabo amassou, para sufocar as pretensões políticas do petista Tarso Genro. Nos últimos dias, não adiantaram nada as declarações de apoio de Tarso Genro para seu estimado amigo Hideraldo Caron, diretor do Dnit. Ele foi miseravelmente defenestrado, ingloriamente. Até mesmo o poderoso Béria de Tarso Genro foi exilado para uma humilhante assessoria diplomática em Buenos Aires, que pode ser considerado o fim do mundo. Neste momento, as pretensões políticas de Tarso Genro são todos os males para os gaúchos e para o Rio Grande do Sul.
Um comentário:
Caro jornalista, a inveja mata!
Tudo que vc escreve a respeito do Tarso Genro, é negativo. Será que o dito cujo só tem defeitos?
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