O homem suspeito de ser autor do duplo atentado cometido na sexta-feira em Oslo e em uma ilha vizinha à capital havia comprado seis toneladas de fertilizantes no começo de maio. "Vendemos a ele as seis toneladas de fertilizantes, o que representa um pedido relativamente diferente", declarou Oddny Estenstad. Ela não quis precisar a natureza dos produtos fornecidos, nem se poderiam entrar na composição de explosivos artesanais. Em seu perfil no Facebook, o principal suspeito, identificado como Anders Behring Breivik, de 32 anos, se apresentava como diretor de uma fazenda biológica, a Breivik Geofarm. A polícia da Noruega identificou Breivik como um norueguês "fundamentalista cristão", com "opiniões hostis ao islã". O suspeito, detido após o massacre na ilha agiu sozinho, segundo as investigações policiais em curso. Em uma busca em seu domicílio após os ataques, a polícia encontrou várias mensagens postadas na internet com conteúdo ultradireitista e anti-islã, segundo declarações policiais à cadeia pública NRK. Testemunhas relataram ao mesmo meio que o agressor entrou no acampamento juvenil social-democrata com uniforme da polícia e se identificou como tal para ter acesso ao local. O ataque na ilha ocorreu por volta das 10h30 de Brasília, duas horas depois do atentado a bomba no complexo governamental de Oslo, que deixou sete mortos e 15 feridos.
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