terça-feira, 5 de julho de 2011
França aumenta tempo de contribuição para aposentadoria
O governo francês aumentou em seis meses o tempo de contribuição para que se pague a aposentadoria integral. Em novembro de 2010, o presidente Nicolas Sarkozy havia promulgado uma lei da reforma da previdência do país em que se estipulou o tempo de contribuição em 41 anos. Antes era necessário contribuir durante 40 anos. Agora, pouco após a entrada em vigor da reforma de 2010, os franceses nascidos depois de 1955 terão que contribuir 41 anos e meio. O ministro do Trabalho, Xavier Bertrand, disse que o anúncio é "simplesmente a aplicação" das leis em vigor, em relação a uma lei de 2003. "Prefiro estar na França e levar a cabo as nossas reformas do que ficar um dia como a Grécia em que as reformas são impostas de fora", disse o ministro. Os sindicatos protestaram contra o anúncio e denunciaram uma "penalização dupla". Na reforma de 2010, apesar dos oito dias de greve nacional e protestos que mobilizaram 3,5 milhões de pessoas, a idade mínima para aposentadoria passou de 60 para 62 anos e a idade mínima para aposentadoria integral passou de 65 para 67 anos. Em junho de 2010, o governo francês havia assegurado que o aumento do tempo de contribuição para 41 anos e meio era uma possibilidade em 2020. O governo francês afirmou que o objetivo da reforma é cobrir o déficit do sistema da previdência que se estima estará em 44 bilhões de euros em 2018. Atualmente, os franceses devem contribuir durante 40 anos e três trimestres, para a geração de 1951. Em 2012, passará a 41 anos para a geração nascida em 1952. Em 2013, passará a 41 anos e um trimestre, para as gerações posteriores a 1953.
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