terça-feira, 5 de julho de 2011
Estados Unidos vão retirar acusação contra Strauss-Kahn
Os promotores do Tribunal Penal de Nova York vão retirar as acusações de crimes sexuais contra o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, na próxima audiência do caso, afirma o jornal "The New York Post". Strauss-Kahn foi libertado na sexta-feira última de sua prisão domiciliar depois de uma reviravolta no caso, com a revelação de suspeitas sobre a credibilidade da vítima, uma camareira de 32 anos do luxuoso Hotel Sofitel, de Nova York. As acusações, contudo, foram mantidas e ele não deve deixar o país até o fim do julgamento. A camareira alega ter entrado no quarto achando que não havia ninguém e que Strauss-Kahn saiu do banheiro nu, em sua direção. Ele a teria agarrado e tentado colocar seu pênis na boca da camareira por duas vezes, além de impedir que ela deixasse o local. Em carta enviada à Justiça de Nova York, os promotores do caso disseram que a camareira admitiu ter mentido sobre importantes detalhes da sua acusação contra o francês. De acordo com a nova versão, após o incidente ela teria continuado seu trabalho antes de avisar a gerência do hotel sobre a agressão sexual. Um dia antes, o jornal "The New York Times" publicou suspeitas ainda mais graves de que a camareira teria relação com traficantes de drogas e teria recebido US$ 100 mil nos últimos dois anos, uma evidência de que ela teria sido paga para inventar a acusação. O "The New York Post" cita nesta terça-feira um investigador ligado ao caso que diz que a retirada das acusações "é uma certeza" na próxima audiência, prevista para o dia 18 de julho, diante das dúvidas levantadas recentemente sobre a credibilidade da suposta vítima.
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