sábado, 2 de julho de 2011
Corte de Nova York liberta Strauss-Kahn após reviravolta no caso
O Tribunal Penal de Nova York libertou nesta sexta-feira o ex-diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional) Dominique Strauss-Kahn, que estava há um mês e meio em prisão domiciliar em um caso de crimes sexuais contra uma camareira de um hotel na cidade. Strauss-Kahn foi libertado sem fiança, o que indica que as acusações são menos graves do que as inicialmente apresentadas. Ele continua sem o passaporte e deve voltar para novas audiências. As acusações não foram derrubadas e ele continua sendo processado. O caso de Strausss-Kahn sofreu uma reviravolta na noite de quinta-feira quando o jornal "The New York Times" revelou, com fontes ligadas ao caso, que havia fortes suspeitas sobre a credibilidade da vítima. Estas suspeitas foram apresentadas na audiência desta sexta-feira, o que teria resultado na libertação do francês. Strauss-Kahn, de 62 anos, foi preso em 14 maio sob suspeita de abuso sexual, tentativa de estupro, ato sexual criminoso, aprisionamento ilegal e toque violento contra uma camareira de 32 anos do luxuoso Hotel Sofitel, em Nova York. O escândalo o levou a renunciar ao cargo no FMI e acabou com suas chances de concorrer à Presidência francesa em 2012, à qual era um dos favoritos.
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