terça-feira, 5 de julho de 2011
Chanceler alemã rebate críticas de agência sobre a Grécia
A chanceler alemã, Angela Merkel, rechaçou nesta terça-feira as críticas da agência de classificação de risco S&P (Standard & Poor's) ao plano de resgate financeiro à Grécia com participação privada. A participação de bancos e outras instituições financeiras privadas foi uma exigência da Alemanha e da França para conceder um segundo pacote de empréstimos à Grécia, mas eles ressaltam que a adesão deve ser voluntária. A S&P declarou na segunda-feira que irá rebaixar para "D", que representa calote da dívida, a nota de risco soberano da Grécia se o plano de adesão voluntária privada for colocado em prática. Para a agência, as instituições estão sofrendo "pressão" para participar. A chanceler rebateu que a "troika" (Comissão Européia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) sabe o que está fazendo no que se refere ao plano de resgate à Grécia. "Confio antes de tudo no juízo destas três instituições no que se refere a certos procedimentos", disse Angela Merkel. A Alemanha contribuirá com 5,05 bilhões de euros no pagamento da quinta parcela do empréstimo concedido à Grécia pela zona euro e pelo FMI. Até meados de julho, a Grécia receberá 12 bilhões de euros em empréstimos, dos quais 5,05 bilhões de euros de créditos da Alemanha. O banco público alemão KfW efetuará o pagamento a pedido do governo, segundo a publicação. Os 12 bilhões de euros se referem à quinta parcela do empréstimo concedido à Grécia em maio do ano passado, que soma 110 bilhões de euros no total. Este montante ainda não inclui o segundo resgate, que ainda está em fase de discussão. Essas picaretíssimas agências de risco não foram capazes de prever e rebaixar os índices de risco das grandes instituições financeiras nos meses anteriores à grande quebra financeira nos Estados Unidos, que se espalhou pelo mundo.
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