terça-feira, 5 de julho de 2011
Banco Central diz que crescimento do crédito no Brasil é sustentado
O nível de endividamento das famílias brasileiras está hoje dentro dos padrões internacionais de risco e abaixo do verificado nos países desenvolvidos, de acordo com o Banco Central. Para o presidente da instituição, Alexandre Tombini, o governo já detectou fatores de risco ao crescimento do crédito e, desde o final do ano passado, adotou medidas de restrição que mostraram resultado. Em audiência pública no Senado, Tombini afirmou que o Banco Central vê uma moderação no crédito ao consumo, que irá se acentuar ainda mais ao longo do ano. Disse ainda que o crédito imobiliário, centro da crise nos Estados Unidos, ainda é pouco representativo no Brasil, mas deve ganhar "protagonismo" nos próximos anos. "O Brasil está em um nível baixo de alavancagem no mercado imobiliário comparado com outros países. Temos visto uma expansão em base sólidas. O crescimento vai ser forte, porque temos uma base pequena, mas com regras rígidas", afirmou em apresentação na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Nas últimas semanas, vários artigos em jornais internacionais apontam para o risco de uma crise de crédito no Brasil e citam o aumento da inadimplência. Segundo Tombini, esse indicador subiu, mas ainda está nos níveis verificados em 2010 e "deve se estabilizar e começar a cair" nos próximos meses.
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