terça-feira, 21 de junho de 2011
OAB, Ajuris e mais 32 entidades advertem para desordem institucional no Rio Grande do Sul
O funcionalismo público declarou guerra aberta ao governo gaúcho na manhã desta terça-feira, ao emitir uma dura nota em que denuncia o risco de quebra da ordem constitucional no Rio Grande do Sul. Uma nota de apenas quinze linhas, assinada por 34 entidades foi redigida durante o transcurso da reunião extraordinária da Comissão de Constituição e Justiça, logo após os deputados da base do governo terem votado em bloco contra o requerimento que pedia pelo menos a realização de uma audiência pública para discutir os quatro projetos do Pacotarso que tramitam em regime de urgência. A única assinatura estranha às das entidades sindicais foi a da OAB. Ninguém achou estranho a ausência das assinaturas dos representantes da CUT e da Força Sindical, entidades absolutamente pelêgas e visceralmente ligadas ao poder exercido pelo PT. O governo petista do peremptório não quer saber de discussão e impõe que a votação do seus projetos, incluídos no "pacotarso" de arrocho fiscal, sejam votados atropeladamente, valendo-se da canina lealdade da base, amplamente majoritária. Os servidores querem que seja retirado o regime de urgência. Com o Pacotarso, o governo quer reter em seu poder, entre novos tributos e calotes em precatórios e nos servidores, a quantida de R$ 1 bilhão a mais por ano. Seriam ao menos 4 bilhões durante o governo. É impressionante como os gaúchos sabem votar contra os seus interesses. Os pecuaristas e agricultores elegeram o petista Olívio Dutra, em 1998, para depois terem suas fazendas invadidas pelo MST e o governo se recusando a usar a Brigada Militar para cumprir ordem judicial de retomada de posse. Agora funcionários públicos votaram no peremptório Tarso Genro, para logo em seguida terem assaltadas velhas conquistas funcionais.
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