quarta-feira, 25 de maio de 2011
Procuradoria não vê fato novo sobre violação de sigilo de caseiro
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta quarta-feira, por meio de sua assessoria de imprensa, que não há fato novo na informação da Caixa Econômica Federal, enviada à Justiça Federal, de que o responsável pela violação dos dados bancários do caseiro Francenildo dos Santos Costa foi o gabinete do então ministro da Fazenda e hoje ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. O verdadeiro milagre seria se a Procuradora-Geral da República visse na informação algo novo. Foi a primeira vez que o banco estatal responsabilizou o ex-ministro. Até então, dizia que apenas havia "transferido" os dados sob sigilo para o Ministério da Fazenda, sem acusar Palocci ou seu gabinete pelo vazamento. O procurador-geral afirmou, porém, que essa informação já havia sido abordada pela Procuradoria-Geral da República na denúncia apresentada contra Palocci no Supremo, mas foi rechaçada pelos ministros do tribunal. Em 2009, por 5 votos a 4, o Supremo rejeitou a abertura de processo contra Palocci, por falta de provas de seu envolvimento na violação. Agora há uma testemunha, jornalista Paulo Nogueira, ex-diretor da revista Época, o qual afirma que recebeu do diretor geral da Rede Globo, Roberto Irineu Marinho, os documentos bancários do caseiro Francenildo que Antonio Palocci havia lhe entregue pessoalmente. O que é preciso mais?
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