quarta-feira, 4 de maio de 2011
Petrobras deverá investir R$ 1 bilhão em compensações por complexo petroquímico
A Petrobras terá que investir ao menos R$ 1 bilhão em compensações socioambientais para operar o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), em Itaboraí (RJ), segundo o secretário de ambiente do Estado do Rio de Janeiro, Carlos Minc. Ele participou nessa quarta-feira de uma reunião na sede da secretaria com representantes da estatal, do BNDES e de municípios afetados pelo projeto para definir o Plano Diretor do Comperj. "A ordem de grandeza dessa compensão chega a R$ 1 bilhão", disse a jornalistas o secretário Carlos Minc. Os gastos com compensações ambientais não incluem demandas que estarão no Plano Diretor dos Municípios, que será eleborado pela Universidade Federal Fluminense e não são de responsabilidade da estatal. A empresa, no entanto, se comprometeu a ajudar os municípios na eleboração de projetos conceituais para viablizar pedidos de financiamento a Caixa Econômica Federal, BNDES e Ministério das Cidades. "A Petrobras está assumindo esse custo", declarou o diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, referindo-se à elaboração dos projetos conceituais dos municípios. Segundo Minc, a estatal terá que desembolsar cerca de R$ 400 milhões em obras de saneamento nas cidades de Itaboraí e Maricá como parte das compensações. Outros R$ 50 milhões terão que ser aplicados pela Petrobras no plantio de 4 milhões de mudas de árvores na margem dos rios Macacu e Caceribu Petroquímico. Minc estima que terão que ser empregados outros R$ 200 milhões na construção de uma barragem em no rio Guapi-Açu e no aumento da vazão de uma estação de tratamento de água potável, que será usada para trabalhadores do Comperj que moram na região. Estão previstos outros investimentos da estatal em progamas de capacitação, qualificação, projetos de educação ambiental e na criação de uma área de proteção florestal em Guapimirim e outras intervenções sociais.
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