terça-feira, 31 de maio de 2011
Governo quer maior atuação do Banco do Brasil nas classes de baixa renda
O governo espera do Banco do Brasil, como novo parceiro dos Correios no Banco Postal, atuação mais forte nas classes de baixa renda, maior penetração do interior do país e integração com os programas sociais do governo federal. O ministro das Comunicações, o petista Paulo Bernardo, afirmou que a presidente Dilma Rousseff se surpreendeu com o resultado do leilão, mas está "satisfeita". "Dilma ficou surpresa, achou que Bradesco ia cobrir qualquer proposta", disse Bernardo. Segundo o ministro, o Banco do Brasil passará agora a estar em todos os municípios, e espera dele um aumento da "bancarização" no País. Para isso, o banco deverá criar "novos mecanismos" para atrair a baixa renda. Como exemplos, Paulo Bernardo citou a possível criação de linhas de microcrédito, de cartão de crédito, e de maior participação do Banco Postal com programas sociais do governo federal. Sobre o valor do lance, de R$ 2,3 bilhões, o ministro afirmou que mostra o valor de mercado de uma parceria com os Correios, que apesar dos seus sérios problemas de gestão, é uma "jóia" do Estado. Em 2002, quando foi assinado o contrato entre Bradesco e Correios para o início do Banco Postal, o valor do contrato foi de R$ 200 milhões.
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