terça-feira, 5 de abril de 2011
Promotora pede prisão preventiva de acusados de execução em cemitério
A promotora Mariana Apparício de Freitas, do Ministério Público de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, requereu nesta terça-feira à Justiça a prisão preventiva dos policiais suspeitos pela execução do ex-preso Dileone Lacerda de Aquino, em 12 de março deste ano, dentro de um cemitério em Ferraz de Vasconcelos. Uma visitante do cemitério viu a ação dos policiais e os denunciou ao Centro de Operações da Polícia Militar de São Paulo, por meio do telefone 190. O comandante do 29º Batalhão da Polícia Militar do Itaim Paulista, na Zona Leste de São Paulo, acionou a Corregedoria da PM, que prendeu os dois policiais. Eles se encontram presos desde o dia do crime no Presídio Romão Gomes, na Zona Norte da capital. No último dia 21, os dois policiais militares foram denunciados pela Promotoria de Justiça do 4º Tribunal do Júri da Capital por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da vítima). Nesta terça-feira, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que os policiais envolvidos na execução de Dileone serão punidos. “Os dois policiais já estão presos. Nós não passamos a mão na cabeça de bandido. Eles serão expulsos da polícia e responderão a processo criminal”, avisou.
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