domingo, 3 de abril de 2011

Cremação do corpo de ex-presidente José Alencar não prejudica ação de paternidade

O vice-presidente José Alencar era réu em um processo de reconhecimento de paternidade e, em vida, se negou a colher material genético para um teste de DNA. No processo, ainda não concluído, Rosemary de Morais, de 55 anos, pede para ser reconhecida como filha de José Alencar com a enfermeira Francisca de Morais. Após a morte dele, a defesa de Rosemary disse que não iria se opor à cremação do corpo do vice. A Justiça havia considerado a recusa de José Alencar em fazer o teste como presunção de paternidade. A defesa do falecido vice-presidente recorreu. A ação está em andamento, mas o advogado de Rosemary de Morais, Geraldo Jordan, disse que a cremação não prejudica o processo. Segundo o Departamento de Genética e Morfologia da UnB, o teste ainda pode ser feito em algum parente de José Alencar. A probabilidade de acerto, porém, cai de 99,9% para cerca de 85%. As cinzas de José Alencar serão depositadas em Itamuri, antigo distrito de Muriaé, onde ele nasceu há 79 anos. Seu corpo foi cremado no Cemitério Parque Renascer, em Contagem (MG), em uma cerimônia reservada a familiares.

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