sábado, 26 de março de 2011
Irã diz que não permitirá inspeções da ONU aprovadas com apoio do Brasil
O regime do nazista islâmico Mahmoud Ahmadinejad anunciou na sexta-feira que não aceitará a entrada de um relator da ONU para investigar a situação dos direitos humanos no Irã, aprovada na véspera em uma votação que contou com o apoio brasileiro, e alegou que a medida é uma “campanha” dos Estados Unidos. A posição brasileira na votação do Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas foi, por enquanto, a decisão de política externa do governo de Dilma Rousseff que mais marcou uma diferença em relação à do ex-presidente Lula. O Brasil chegou a pedir ao Irã, nos bastidores, que colaborasse com a ONU e aceitasse a visita do relator. A escolha do relator deve ocorrer nas próximas semanas e a entidade escolherá entre a paquistanesa Asma Jahangir e o indiano Miloon Khotari, ambos destacados nomes na defesa dos direitos humanos no mundo. Mas, numa declaração feita em Teerã e divulgada em Genebra, o porta-voz da chancelaria iraniana, Ramin Mehmanparast, acusou a iniciativa de ser “politicamente motivada” e ter como meta “distrair” a comunidade internacional em relação aos abusos cometidos pelos Estados Unidos.
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