quinta-feira, 17 de março de 2011
Governo Dilma está pessimista com visita de Obama
O Palácio do Planalto começa a revelar pessimismo em relação à visita de Barack Obama, neste final de semana, e reclama da resistência dos Estados Unidos em discutir temas de interesse do Brasil, apesar do discurso corrente de implantar um novo capítulo nas relações entre os dois países. A declaração de um funcionário da Casa Branca ajudou a “azedar” o clima pré-visita. Mike Froman, vice-conselheiro de segurança nacional de Obama, afirmou que a “viagem é fundamentalmente a respeito da recuperação econômica e exportações americanas”. Nas palavras de um integrante da Presidência, trata-se de um visão utilitarista dos Estados Unidos sobre o Brasil, principalmente diante da preocupação da presidente Dilma Rousseff com o déficit comercial brasileiro em relação ao mercado americano, de US$ 7,731 bilhões em 2010, em dados do Ministério do Desenvolvimento. O desânimo foi reforçado pela informação de que Obama não iria a um jantar que Dilma havia sugerido no Palácio da Alvorada. A equipe que negocia os termos do encontro oficial comunicou que Obama gostaria de deixar Brasília rumo ao Rio de Janeiro no fim da tarde de sábado, não por volta das 20 horas, como inicialmente pensado. Até segunda ordem, o evento se transformou em um rápido encontro de despedida.
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