O monitoramento de cerca de 100 presos do regime aberto gaúcho controlados por tornozeleiras eletrônicas será interrompido a partir do final de fevereiro pelo governo do peremptório transversal petista Tarso Genro. A Superintendência Estadual dos Serviços Penitenciários (Susepe) será obrigada a recolher os equipamentos de circulação por causa do término do contrato de locação, realizado de forma emergencial no ano passado. A administração petista não conseguiu concluir a licitação no prazo necessário para evitar a medida. Implementado em agosto do ano passado, o monitoramento chegou a atingir cerca de 130 presos. Com a perspectiva do fim do contrato, a superintendência não reutilizou os equipamentos que eram liberados por detentos que saíam do regime aberto ou foram para prisão domiciliar. De acordo com o superintendente da Susepe, Gelson Treiesleben, a expectativa é de que em abril o monitoramento esteja de volta. "O processo licitatório está em fase de contestações, quando as empresas interessadas contestam algum ponto da licitação. Acabada essa fase, entramos no pregão eletrônico para a contratação. Em março deve ocorrer o pregão", afirma o superintendente.
Inicialmente, o novo contrato deverá prever o aluguel de 200 tornozeleiras. O plano da Susepe é fechar 2011 com mais 800, e completar quatro mil em quatro anos. O governo petista deve entrar em contato com a Justiça nos próximos dias para discutir a questão do controle dos presos que ficarão sem tornozeleiras.
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