sábado, 12 de fevereiro de 2011
Petrobras aprova contratação de sete sondas por US$ 4,6 bilhões
A diretoria da Petrobras aprovou o processo de licitação para a construção no Brasil das primeiras sete sondas, de um total de 28 unidades de perfuração marítima. Os equipamentos fazem parte do programa da estatal de perfuração de longo prazo e de reservatórios gigantes, e tem foco prioritário nos poços no pré-sal. O vencedor deste primeiro lote, de sete unidades, foi o Estaleiro Atlântico Sul, localizado em Pernambuco, com o preço final de US$ 4,6 bilhões o que corresponde a uma redução de US$ 13 milhões em relação à proposta original. O preço final de cada sonda ficou em US$ 662,4 milhões, com previsão para entrada em operação em 2015. Em novembro, a companhia informou que avaliava a criação de uma holding para administrar a operação das 28 sondas que serão encomendadas nos próximos anos para atender a intensa campanha exploratória do pré-sal da bacia de Santos. A companhia deverá utilizar uma subsidiária da PNBV (Petrobras Netherlands B.V.). Durante a construção, a previsão é de abertura de 32 mil postos de trabalho, diretos e indiretos, em oito anos. Na fase de operação, serão 10 mil empregos (diretos e indiretos), para um período de 10 anos. A previsão de entrada em operação das novas sondas é para 2015. As demais 21 sondas também serão produzidas no País. O contrato de afretamento será realizado com a Sete Brasil, que assumirá o contrato de construção com o estaleiro. A Sete Brasil é uma empresa constituída pelo Fip Sondas (Fundo de Investimentos em Participações), gerido pela Caixa Econômica Federal, que detém 90% da empresa e terá como quotistas investidores de mercado, incluindo fundos de pensão e bancos de investimentos brasileiros. A Petrobras deterá 10% das ações da nova empresa. O objetivo da Petrobras com o projeto é criar condições para que seja técnica e economicamente viável a construção de plataformas de última geração para águas profundas e ultraprofundas no Brasil, a exemplo do que fez com plataformas de produção, que hoje são integralmente produzidas no Brasil. A empresa anunciou também que vai cancelar outra licitação em curso destinada à contratação de até duas sondas de perfuração em função dos preços apresentados, que não se mostraram vantajosos. O terceiro processo licitatório, destinado à contratação do afretamento de lotes de até quatro sondas de perfuração, ainda encontra-se em análise, com expectativa de conclusão em até 30 dias.
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