quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Guillermo Fariñas é preso em ato de homenagem a dissidente morto em Cuba
A polícia da ditadura cubana prendeu nesta quarta-feira o dissidente Guillermo Fariñas por participar de uma manifestação na capital cubana relembrando a morte do opositor Orlando Zapata. Fariñas foi levado a uma delegacia depois de passar horas sob prisão domiciliar. A mãe do opositor, Alicia Hernández, disse que a detenção ocorreu quando ele gritou a partir de sua casa frases contra o governo e em favor de Orlando Zapata, dissidente que morreu após fazer uma greve de fome em protesto contra as condições às quais são submetidos os presos políticos em Cuba. Zapata morreu no mesmo dia em que o então presidente Lula chegou a Cuba. Lula comparou os dissidentes cubanos a bandidos iguais aos de São Paulo. Bedéis da ditadura cubana foram à casa de Fariñas "repudiar" a atitude dele. No fim de janeiro, Fariñas havia sido preso duas vezes. A ONG Human Rights Watch emitiu um comunicado pedindo a libertação imediata de todos os jornalistas e ativistas presos "arbitrariamente" durante os últimos dois dias em Cuba, quando foram realizadas marchas contra a ditadura sanguinária e genocida da gerontocracia da família Castro. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também se pronunciou contra o tratamento dado a dissidentes na ilha comandada por Raúl Castro. A morte de Zapata provocou uma onda de críticas de dentro e de fora de Cuba contra o governo, que meses depois anunciou reformas econômicas e a libertação de presos políticos. Em razão da morte do colega opositor, Fariñas também iniciou uma greve de fome, encerrada após o anúncio das libertações. A presidente Dilma se encerra no silêncio e não diz uma linha sobre as barbaridades perpetradas pela ditadura cubana. E o amigo de Kadahfi, Lula, é incapaz de dizer uma palavra em favor dos presos políticos em Cuba.
Um comentário:
Quando a onda libertária chegará à América Central e Caribe para vermos o fim da ditadura Castrista?
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