segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Governo petista gaúcho promete discussão sobre o piso, mas "não agrada Cpers"
Na manhã desta segunda-feira, representantes da diretoria do sindicato pelegão da educação pública, no Rio Grande do Sul, o Cpers, estiveram reunidos em audiência com o governador Tarso Genro (PT) para apresentar sua plataforma de reivindicações. O governo do Estado, que já conhecia o teor das negociações, entregou à entidade um documento com as exigências que compreende já estar cumprindo. No entanto, o Cpers não saiu satisfeito do encontro, pois a questão do piso salarial não chegou a ser discutida. "Estamos preocupados com muitas questões, como as condições de trabalho do professor e de aprendizado do aluno, mas nosso principal ponto de reivindicação é o salário", afirmou a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira. Segundo ela, o governo marcou uma nova audiência para o dia 15 de março e se comprometeu a apresentar uma nova proposta em relação às reivindicações, incluindo também o piso salarial. "Nesta primeira audiência já deixamos claro que não queremos fazer estudos sobre a situação financeira do Estado. Queremos que se abra um processo de negociação sobre o assunto, porque o governo tem que se posicionar", disse ela. Ora, é até muito estranhável essa atitude, que parece apenas um mero teatrinho da parte da petista Rejane de Oliveira. Qual é a dúvida dela? Não parece óbvio que o governo do PT irá dar os professores públicos gaúchos o piso salarial nacional, do governo Lula, como básico dos professores estaduais gaúchos? A certeza deve ser tão grande que a pelegada do Cpers nem convocou greve para o ínicio do período letivo deste ano, como sempre fez com todos os últimos governos desde a década de 80. O que a pelegada já conseguiu do governo do peremptório petista Tarso Genro é a certeza de que haverá concurso público para a contratação de mais professores. Essa é a grande especialidade petista, o super inchamento da folha de pagamento.
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