sábado, 5 de fevereiro de 2011
Cuba libertará presos políticos que rejeitam desterro na Espanha
A ditadura de Cuba irá libertar em breve dois dos onze presos políticos que rejeitaram o desterro na Espanha, informou na sexta-feira a Igreja Católica no país. Os dois opositores, que fazem parte dos 52 que a ditadura genocida da dinastia facínora dos irmãos Castro prometeu libertar depois de um diálogo com a igreja, mediado pelo governo espanhol, são Angel Moya, marido de Berta Soler (uma das líderes das Damas de Branco), e Guido Sigler, irmão do preso político Ariel Sigler, libertado em junho e que viajou para os Estados Unidos. Moya poderá seguir em Cuba, enquanto Sigler pretende ir para os Estados Unidos, informou um comunicado. O ditador cubano, Raúl Castro, prometeu no ano passado libertar 52 dissidentes listados pela Anistia Internacional. Desde julho, foram libertados gradualmente 41 deles, dos quais a maioria foi desterrada para a Espanha com seus familiares. As libertações de Moya e Sigler, segundo a nota do Arcebispo de Havana, dão "continuidade ao processo". Após estas libertações, ainda seguirão presos nove dos 75 dissidentes detidos em 2003 e condenados a penas de entre 6 e 28 anos em uma operação conhecida como "Primavera Negra". Na quinta-feira, dois presos políticos cubanos se declararam em greve de fome para pressionar a ditadura pela libertação de 11 opositores que se negam a aceitar uma oferta de partirem para o exílio. A greve foi iniciada no dia 1º por Diosdado González e Pedro Argüelles. A mulher de González, Alejandrina García, já estava em jejum desde 28 de janeiro.
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