Laerte Meliga |
O jornalista Políbio Braga informa: "O ex-dirigente do PT do RS e ex-presidente do Clube da Cidadania, Diógenes Oliveira, tratava Laerte Meliga, agora novo diretor do Serpro (leia nota nesta página), o poderoso Serviço Federal de Processamento de Dados, pelo apelido de Rasputin. Na carteira apreendida durante a CPI da Segurança Pública, no governo Olívio Dutra, eis a lista de apelidos usada por Diógenes para mascarar o verdadeiro nome de cada personagem: Truta (Olívio Dutra); Rasputin (Laerte Meliga); Estivador (Davi Estival); Tubo (Delegado Tubino); Versalhes (Daniel Verçosa); Whisky (João Carlos Franco Cunha); Mudo (Evaristo Mutte); Agnus Dei (Athos Cordeiro). De todo o grupo, apenas Agnus Dei continuou o mesmo. Na Operação Solidária, ele voltou a ser personagem de primeiríssima linha, segundo leitura que o editor fez de todos os grampos. Agnus Dei é homem forte na direita e na esquerda. Ele é membro do Conselhão do Tarso. Laerte Meliga, o hard ex-chefe de Gabinete de Olívio no Piratini, teve outros apelidos antes de parar na caderneta de Diógenes.Em 1971, seus companheiros da VPR, conheciam-no por Flávio ou Sebastião. No ano passado, o coronel Brilhante Ustra informou que Meliga foi um dos matadores do ex-presidente da Ultragás, Arthur Boilesen, no dia 15 de abril de 1971. Na verdade, Meliga ajudou na logística, mas não matou o principal financiador da Operação Bandeirantes". Até o fim do ano passado ele atuava como subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério da Fazenda.
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