quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Câmara aprova a criação da Autoridade Pública Olímpica

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira a Medida Provisória que cria a APO (Autoridade Pública Olímpica), estatal responsável por planejar e monitorar a preparação do Rio-2016. O modelo da APO baseia-se em experiências semelhantes utilizadas em outras edições dos Jogos Olímpicos, como Sydney, Barcelona e Londres. A APO foi uma das garantias oferecidas pelo Brasil ao Comitê Olímpico Internacional durante a candidatura da cidade do Rio para sediar os Jogos de 2016. O texto aprovado representa uma redução de poderes da APO. Foram cortados cerca de um quarto dos cargos. Serão 181 cargos, com salários de até R$ 22 mil. A quantidade inicial era de 484. A APO será ainda subordinada ao chamado "Conselho Público Olímpico", órgão composto pelo presidente da República, governador e prefeito do Rio de Janeiro ou por pessoas indicadas por eles. Esse conselho terá poderes para decidir o orçamento da APO e se haverá mudanças na carteira de projetos. A estatal da Olimpíada será responsável também do legado deixado pelos jogos. Antes, uma outra estatal seria criada só para isso. Outro ponto que esvaziou a APO foi que o conselho de governança, formado por representantes da sociedade civil, do Comitê do Rio-2016, União, Estado e prefeitura do Rio de Janeiro, será vinculado ao Conselho Olímpico, e não à estatal.

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