sábado, 12 de fevereiro de 2011
Após deixar prisão, prefeito de Macapá reassume cargo na terça
O prefeito de Macapá, Roberto Góes (PDT), desembarcou na tarde deste sábado no Aeroporto Internacional de Macapá. Ele reassumirá na terça-feira o cargo. Góes foi solto no final da tarde de sexta-feira, em Brasília, após ficar preso desde o dia 18 de dezembro. A prisão do político fez parte de mais uma etapa da Operação Mãos Limpas, da Polícia Federal, que investiga um suposto esquema de desvio de verbas federais no Amapá por políticos, funcionários públicos e empresários do Estado. O mandado de prisão preventiva contra o prefeito foi expedido pelo Superior Tribunal de Justiça, após um pedido da Procuradoria-Geral da República, que acusou Góes de ocultar e adulterar provas de fraudes nas licitações. Segundo a defesa, a decisão de revogar a prisão foi tomada pelo ministro João Otávio de Noronha, relator do inquérito. Desde o dia 18 de dezembro, a Prefeitura de Macapá vinha sendo comandada pela vice-prefeita do município, Helena Guerra (DEM). O inquérito da Polícia Federal que investiga um suposto esquema de desvio de verbas públicas no Amapá aponta que Góes incentivava, indicava e determinava fraudes em licitações da prefeitura. O prefeito é primo do ex-governador Waldez Góes (PDT), aliado do senador José Sarney (PMDB) no Amapá e que também foi preso na primeira fase da Operação Mãos Limpas, em 10 de setembro de 2010. Roberto Góes já havia sido preso na mesma fase, por porte ilegal de arma e foi solto após pagar fiança.
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