quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
PT produz grande insatisfação de seus aliados na formação do governo gaúcho
A gula dos dirigentes petistas para a formação do governo do peremptório transversal governador Tarso Genro está em vias de criar um conflito com apenas quatro dias da nova administração. O peremptório transversal levou três meses para formar o governo, assumiu o cargo e mal e mal havia completado o primeiro escalão. Havia o segundo escalão para ser escolhido, aí incluindo estatais com suas diretorias, autarquias, fundações e outros órgãos. Então entrou em campo a esperteza petista. Um aliado do PDT, PTB ou PSB recebia um órgão, mas não as diretorias e CCs. Já nos órgãos entregues ao PT, ali só entra petista. O PT aplicou até agora uma linha muito típica dele nas negociações com "aliados": espertamente, disse ao pessoal do PDT, PTB e PSB que as correntes do PT funcionam como partidos, portanto também entravam na disputa pelos cargos. Ou seja, muito mais cargos para os petistas. Isso causou uma enorme irritação que está a ponto de explodir na manhã desta quarta-feira, quando haverá uma reunião de dirigentes do PDT com os secretários petistas Carlos Pestana (Casa Civil) e Estilac Xavier (Secretaria Geral), no Palácio Piratini. Portanto, não seria de estranhar se, logo adiante, na convocação extraordinária da Assembléia Legislativa, por exemplo, o governo Tarso Genro comece a encontrar dificuldades para aprovar seus projetos.
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