quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Líder mantém posição sobre mínimo e nega que PMDB use tema para pressionar Dilma
Um dia após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, assumir o compromisso de vetar o salário mínimo acima de R$ 540,00 o líder do PMDB na Câmara, deputado federal Henrique Eduardo Alves (RN), divulgou nota na qual não defende o valor fixado pelo Executivo. No texto, o peemedebista ainda nega que o partido use a discussão do mínimo para pressionar a presidente Dilma Rousseff por mais cargos no segundo escalão do governo. Segundo Henrique Eduardo Alves, o debate em torno do salário mínimo é necessário porque "muitas outras propostas virão". No PMDB, ganha força um reajuste que eleve o mínimo para R$ 560,00. Os R$ 540,00 estão em vigor desde o começo do ano por força de uma medida provisória editada na reta final do governo Lula, mas para vigorar definitivamente ainda é necessária aprovação no Congresso. Alves afirma que as articulações para a formação do segundo escalão são normais e que seria absurdo misturar as questões.
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