domingo, 2 de janeiro de 2011
Egito acusa terroristas estrangeiros por ataque que matou 21 cristãos
A explosão que matou ao menos 21 pessoas em frente a uma igreja cristã em Alexandria, no norte do Egito, após uma missa para celebrar o Ano-Novo, é obra de "mãos estrangeiras", denunciou no sábado o presidente egípcio, Hosni Mubarak. Ele prometeu vencer o "terrorismo cego". "Todo o Egito é alvo, o terrorismo cego não faz diferença entre coptas (cristãos egípcios) e muçulmanos", disse Mubarak, acrescentando que "vamos cortar a cabeça da víbora, enfrentar o terrorismo e vencê-lo". O governador de Alexandria, Adel Labib, acusou a rede terrorista Al Qaeda de planejar a ação. Trata-se de um dos atentados mais sangrentos ocorridos no Egito nos últimos anos, sendo o mais grave contra a comunidade cristã do país, que representa 10% da população. O atentado de sábado foi perpetrado contra a Igreja dos Santos, no bairro de Sidi Bishr, a 0h15 do horário local, quando havia cerca de mil fiéis dentro do local religioso. Restos mortais das vítimas ficaram espalhados pela rua onde aconteceu o atentado, que danificou edifícios próximos, como uma mesquita situada em frente ao templo cristão. Nas últimas semanas, organizações terroristas iraquianas vinculadas à Al Qaeda perpetraram vários ataques contra cristãos do país, em protesto pelo desaparecimento de duas mulheres egípcias que eram cristãs e se converteram ao islã.
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