terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Ditadura comunista de Cuba começa a demitir 500 mil trabalhadores
A ditadura comunista de Cuba começou a demitir meio milhão de trabalhadores do serviço público nesta terça-feira. A medida é uma das principais reformas do ditador facínora Raúl Castro para impulsionar a economia da ilha comunista. O governo informou que planeja cortar 500 mil servidores públicos de sua inchada folha de pagamento até março. "Cabe a nós o papel de guardiões da reestruturação do trabalho, que vai começar nesta terça-feira", disse o chefe da Federação dos Trabalhadores de Cuba, Salvador Valdés Mesa, de acordo com a estatal rádio Rebelde. Segundo ele, o sindicato iria supervisionar as demissões, inicialmente dirigidas aos trabalhadores dos ministérios do Açúcar, Agricultura, Construção, Saúde Pública e Turismo, para assegurar que sejam realizadas sem "violações, paternalismo, favoritismo ou outra tendência negativa qualquer". Sindicato em ditadura comunista não é nem pelêgo, é polícia dos trabalhadores. Os cortes são parte da reforma implementada por Raúl Castro do comunismo cubano, que visa acabar com os problemas crônicos da economia da ilha caribenha. A economia de Cuba, duramente atingida por furacões de 2008 e pela crise financeira global, está insolvente e teve que reduzir drasticamente as importações, congelar contas bancárias locais de empresas estrangeiras e dar o calote de pagamentos a credores nos últimos dois anos. O plano prevê que cerca de 200 mil trabalhadores demitidos passem a participar de cooperativas, criadas a partir de empresas atualmente controladas pelo Estado. O governo também começou a emissão de 250 mil novas licenças para autônomos. Pela primeira vez, os trabalhadores independentes serão autorizados a contratar trabalhadores. Os cubanos recebem benefícios sociais como saúde e educação gratuitas, mas ganham em média o equivalente a cerca de 20 dólares por mês. A segunda rodada de cortes será feita mais tarde, com pelo menos 500 mil trabalhadores sendo removidos da massa salarial do Estado ao longo dos próximos anos. Os sindicatos devem "convencer (os trabalhadores) da necessidade destas medidas para a economia do país, com a segurança de que, no final, ninguém ficará desprotegido", disse Valdés. Essa é a mais cabal comprovação da falência total da economia comunista. Tanto sofrimento, tanta repressão, para a ditadura comunista genocida chegar a esse ponto.
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