sábado, 15 de janeiro de 2011
Dilma determina corte que deve atingir investimentos
Em sua primeira reunião ministerial, a presidente Dilma Rousseff determinou que sua equipe priorize os cortes em seus orçamentos, começando por gastos de custeio, mas atingindo também, se necessário, os investimentos para cumprir a meta de superavit primário de 3% do PIB. A contenção de despesas foi a mensagem mais forte da reunião: nem o PAC será poupado. Dilma (a "mãe do PAC, conforme o falastrão ex-presidente) autorizou que só obras em andamento continuem, sem iniciar novas. "O PAC está preservado dependendo do tamanho do contingenciamento que se deve fazer", disse Miriam Belchior (Planejamento). A avaliação é que apenas as reduções de custeio não são suficientes para fazer a economia para o pagamento de juros da dívida interna, o superávit primário. Dilma fez questão de dizer que não está propondo "choque de gestão como o dos tucanos", mas que haja maior eficiência nos gastos. A presidente se mostrou insatisfeita com as projeções de corte feitas pela equipe econômica, sinalizando que deseja um bloqueio menor que os R$ 50 bilhões sugeridos. O valor do corte valor deve superar os R$ 40 bilhões.
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