terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Aposentadoria para ex-governadores do Rio Grande do Sul consome cerca de R$ 200 mil por mês
No Rio Grande do Sul, o pagamento de pensão para ex-governadores consome, mensalmente, cerca de R$ 200 mil, conforme levantamento da Secretaria da Fazenda. Ao todo são pagas nove pensões, três delas para viúvas, e o único que abriu mão do benefício foi o senador Pedro Simon. A OAB já havia cassado, em 2007, a pensão paga ao ex-governador de Mato Grosso do Sul, José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT. O argumento da OAB era que se tratava de um benefício inconstitucional. Desta vez, a OAB vai entrar com ação no Supremo para pedir a cassação de todas as pensões pagas a ex-governadores no País. A posição do atual governador, Tarso Genro, sobre o assunto foi muito clara ainda durante a campanha eleitoral. Em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, ele disse ser favorável ao pagamento da pensão.
Um comentário:
A pilantragem oficial, garantida em lei estadual imoral e respaldada numa Constituição feita ao sabor de também imorais políticos, sem o concurso direto da sociedade, comanda o país vergonhosamente roubando o Erário e desviando dinheiro público do social: educação, saúde etc. Cabe a nós contribuintes contestar e exigir a revogação dessas leis leoninas, desleais para com a coletividade social, e exigir também a revisão de nossa Constituição para banir esses privilégios, que contrariam o próprio disposto no Art.5º constitucional: "Todos são iguais perante a lei..." E não esquecer, igualmente, de que os ex-presidentes da República mamam do mesmo leite imoral da remuneração vitalícia por pouco tempo trabalhado. Mandato político é cargo transitório e sem nenhuma vinculação trabalhista. Logo, estamos diante de uma grande imoralidade oficial, que precisa ser revogada.
E muito nos surpreende, representantes do PT, tidos como pregadores da justiça social e da iguldade dos direitos, também se beneficiarem de desproposistado benefício público das pensões vitalícias: Olívio Dutra. Representantes de outros partidos, da mesma forma, se beneficiam desssa prebenda pública, inclusive a própria Yeda Crusius está requerendo a sua fatia de "direito" no bola da imoralidade. Mas essa imoralidade tem que ser revogada pelo Legislativo gaúcho. O senador Pedro Simon declinou-se dessa imoralidade. Por que os demais políticos gaúchos não dão o bom exemplo?
Postar um comentário