segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Após Rondônia decretar calamidade no setor, ministério nega hospital de campanha no Estado
O governo da petista Dilma negou o pedido do governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), para a instalação de um hospital de campanha na capital do Estado, Porto Velho. No último dia 4, Confúcio Moura decretou "estado de perigo iminente e de calamidade pública no setor hospitalar" de Rondônia. Ele também pediu a instalação do hospital e o envio de militares para prestarem atendimento aos pacientes da capital. Na semana passada, uma comissão interministerial (com representantes da Defesa, da Saúde e da Integração Nacional) foi até Porto Velho para analisar a situação do atendimento médico. Após a viagem, o governo petista de Dilma decidiu não montar o hospital, mas oferecer uma assessoria técnica a Rondônia. Nesta terça-feira, técnicos do Ministério da Saúde estarão no Estado para iniciar esse trabalho. O pronto-socorro João Paulo 2º, em Porto Velho, é o hospital com problemas mais graves. Recebe pacientes de Rondônia, do sul do Amazonas e do interior da Bolívia, mas não tem estrutura para atendê-los. Com 147 leitos, abriga 320 internados, segundo o diretor-geral da unidade, Sérgio Mello. Os pacientes dormem em colchonetes no chão e em cadeiras nos corredores.
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