quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Propostas para compra de fazenda de Canhedo, da falida Vasp, são rejeitadas
As propostas feitas nesta quinta-feira por grupos empresariais interessados em comprar a fazenda Piratininga, do empresário Wagner Canhedo, ex-proprietário da falida Vasp, foram rejeitadas pelos representantes de 8.000 ex-trabalhadores da companhia aérea, que consideraram os valores inferiores ao que esperava arrecadar a Justiça do Trabalho, de R$ 300 milhões. Essa é a terceira tentativa frustada de vender o imóvel na tentativa de quitar parte dos direitos trabalhistas de funcionários da falida Vasp. Novo prazo foi dado, a pedido dos interessados, para que apresentem as propostas até as 17 horas desta sexta-feira. A decisão de recusar as ofertas foi dos sindicatos dos aeroviários e dos aeronautas com apoio da juíza do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. s interessados em comprar o imóvel ofereceram entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões em propostas feitas em oferta pública à Justiça do Trabalho e não mais por leilão. "A empresa Voe Canhedo S/A, dona de 60% das ações da Vasp, propôs deságio entre 70% e 90% sobre o valor principal de R$ 300 milhões", informou o advogado Carlos Augusto Duque-Estrada Jr. A Voe Canhedo S/A pretendia realizar os pagamentos de acordo com o crédito de cada trabalhador, com deságio de até 90% (dívidas acima de R$ 300 mil). A segunda oferta foi feita pela J&F Participações, do grupo JBS Friboi. Situada em São Miguel do Araguaia, em Goiás, a fazenda pertencia à empresa Agropecuária Vale do Araguaia Ltda e está avaliada em R$ 615, 375 milhões. O imóvel tem uma área total de 130.515 hectares.
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