domingo, 12 de dezembro de 2010
OEA quer envolver empresas e sociedade civil em luta contra corrupção
Os países da América Latina e do Caribe devem se esforçar mais para envolver o setor privado e a sociedade civil no combate à corrupção, advertiu a Organização dos Estados Americanos (OEA) ao concluir na última quarta-feira uma conferência sobre o tema, em Brasília. "É muito fácil para o setor privado criticar sem assumir suas responsabilidades", disse o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, no encerramento da terceira reunião da Conferência dos Estados Partes do Mecanismo de Acompanhamento da Implementação da Convenção Interamericana contra a Corrupção (Mesicic). Em uma resolução adotada na segunda e última jornada da reunião, a Mesicic pediu ao setor privado que colabore "tanto na prevenção quanto no combate à corrupção", assim como na "recuperação dos ativos" procedentes de atos ilícitos na gestão pública. Também se recomenda à Mesicic que adote uma metodologia para a realização de visitas aos países-membros da OEA, a fim de comprovar em cada local a efetiva aplicação da convenção. Nesse sentido, o documento ressalta que "será preciso garantir o tratamento igualitário e imparcial para todos os Estados partes" e obter primeiro a anuência do governo que será objeto de alguma visita ou inspeção de uma missão da Mesicic.
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