sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
EBX recebe licença ambiental para construir porto no Chile
A MPX e a MMX, empresas de energia e mineração do grupo EBX, de Eike Batista, anunciaram nesta quinta-feira a obtenção de licença ambiental para a construção de um porto no Chile, em um investimento estimado em US$ 300 milhões. O terminal deve entrar em operação em 2013, com três berços de atracação independentes e capacidade para movimentar 6 milhões de toneladas de carvão e 10 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. O projeto tem características semelhantes aos empreendimentos do grupo no Brasil, como o Porto Sudeste, nos quais as empresas do grupo prestam serviços entre si. O porto chileno, operado pela empresa OMX, vai movimentar minério da mina da MMX em fase de implantação no País e carvão para uma térmica da MPX a ser instalada no local, em fase de licença ambiental, com capacidade de 2,1 mil MW. A área do porto está localizada a 80 quilômetros do município de Copiapó, 800 quilômetros ao norte de Santiago, onde está a mina da MMX. Segundo a empresa, a mina está em fase de exploração, o que deve levar dois anos. "Logística é o componente chave de qualquer sistema de minério de ferro", afirmou, em nota oficial, o presidente da MMX, Roger Downey. Além de minério e carvão, o porto terá instalações para armazenamento de grãos e cobre. "A implantação do porto garantirá custos logísticos competitivos e suprimento eficiente de carvão para a termelétrica Castilla. Com capacidade de até 2100 MW (megawatts), Castilla é uma dos maiores projetos em licenciamento atualmente no Chile e importante plataforma de crescimento para a MPX no país", declarou o presidente da MPX, Eduardo Karrer. Dependente do gás exportado pela Argentina, o Chile é um país que passa frequentemente por problemas de abastecimento de energia.
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