domingo, 12 de dezembro de 2010
Candidata ultradireitista francesa promove batalha contra açougues muçulmanos
Marine Le Pen, filha do histórico líder ultradireitista francês Jean-Marie Le Pen e candidata a sua sucessão, travou uma batalha contra os açougues muçulmanos, os quais acusa de discriminação na contratação de seus trabalhadores porque consideram que os "não muçulmanos não podem tocar" em sua carne. Embora as associações muçulmanas tenham negado essa afirmação, a vice-presidente da Frente Nacional (FN) repete as acusações em cada ato público do qual participa. Sua batalha contra os açougues muçulmanos teve início no mês passado quando um estabelecimento do norte da França pediu uma subvenção pública para ampliar seu negócio para a região Nord-Pas-de-Calais. Entre os pontos destacados por seus proprietários para obter a ajuda figurava a promessa de criação de 29 novos postos de trabalho. Marine Le Pen, conselheira dessa região, se opôs ferozmente à concessão da ajuda com o argumento de que a contratação dos novos trabalhadores seria feita "com base em discriminação religiosa, já todos" deveriam ser muçulmanos. Nesses açougues "só podem trabalhar muçulmanos" porque eles consideram que os outros trabalhadores tornariam a carne "impura", acrescentou. Esse argumento é repetido como um slogan político, ainda mais em um momento em que Marine Le Pen está em plena campanha pela Presidência da Frente Nacional, cargo que é ocupado por seu pai há 38 anos.
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