quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Analfabetismo cai 7% no País, segundo o órgão petista Ipea
O número absoluto de analfabetos com 15 anos ou mais no País caiu 7% entre 2004 e 2009, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), um órgão com nítido comando petista, dirigido pelo trotskista Marcio Pochmann. A queda representa, aproximadamente, 1 milhão de analfabetos a menos no Brasil, que ainda tem 14.104.984 de pessoas nessa situação. Desse total, 93% ganham até dois salários mínimos. O estudo foi realizado a partir de dados do Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2009 e todas as regiões acompanharam a tendência de queda do País. O diabo é que essas Pnads não investigam nunca o analfabetismo funcional, que é de no mínimo 80% dos alfabetizados brasileiros. O sujeito é analfabeto funcional quando sabe ler e escrever, mas é incapaz de compreender o que está escrito em um texto. No período analisado, as maiores variações da taxa de analfabetismo foram registradas no nordeste, que passou de 22,4% para 18,7%, e norte, cuja taxa diminuiu de 12,7 para 10,6. Com uma redução de 66%, o Amapá passou a ter a menor taxa de analfabetismo do Brasil: 2,8%. Quase todas essas pessoas, com absoluta certeza, são analfabetas funcionais. Apesar da queda geral, cinco Estados brasileiros tiveram crescimento no número de analfabetos: Rondônia, Acre, Mato do Grosso do Sul, Mato Grosso e Santa Catarina. No sudeste, a redução na quantidade de analfabetos foi de 6,6% no período. Com exceção do Rio de Janeiro, cuja queda foi de 12,3%, todos os demais Estados tiveram índices de redução do analfabetismo abaixo da média nacional. Em São Paulo, por exemplo, a redução foi de 6,5% no número total de analfabetos com 15 anos ou mais. Em 2004, o Estado tinha 1.638.288 pessoas que não sabiam ler ou escrever enunciados curtos, definição de analfabetismo da Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura). Já em 2009, esse número caiu para 1.532.577.
Nenhum comentário:
Postar um comentário