quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Coréia do Norte comunista ainda sofre com insuficiência de alimentos
Muitas crianças na Coréia do Norte, país comunista paupérrimo e ultra-isolado, estão subnutridas e a assistência alimentar oferecida ao governo norte-coreano é insuficiente, disse uma alta autoridade da ONU nesta quinta-feira. "Eu vi muitas crianças que já estavam perdendo a batalha contra a subnutrição", disse Josette Sheeran, diretora-executiva do Programa Mundial de Alimentos da ONU, em Pequim, depois de retornar da capital norte-coreana, Pyongyang. "Seus corpos e mentes estão atrofiados e realmente sentimos a necessidade lá. Queremos ter certeza que alcançaremos as crianças mais vulneráveis", acrescentou. "Estamos muito preocupados porque nosso programa é financiado em apenas 20%. Estamos sofrendo interrupções na distribuição de suprimentos," disse ela, sem dar maiores detalhes. Inundações nos últimos anos prejudicaram a produção doméstica na Coréia do Norte, que enfrenta uma escassez crônica de alimentos e vem dependendo de ajuda da Coréia do Sul, China e do Programa Mundial de Alimentos da ONU. Mas sanções extensivas contra a Coreia do Norte devido ao seu programa nuclear dificultaram os esforços para atrair assistência alimentar. A fome dos anos 1990 matou um estimado número de 1 milhão de pessoas no país, na época em que tinha 22 milhões de habitantes. Cerca de 6,2 milhões da atual população da Coreia do Norte de 23 milhões precisam da comida do estrangeiro, senão morrem de fome. Esse é o sucesso do comunismo. Basta comparar com o desenvolvimento da Coréia do Sul, coladinha à outra.
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