sábado, 20 de novembro de 2010
Brasil se abstém em resolução contra apedrejamento e violações de direitos humnos no Irã
A diplomacia brasileira, por orientação do presidente Lula, se absteve de apoiar uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que pede o fim do apedrejamento no Irã e o condena como forma de punição. A resolução ainda condena a república fascista islâmica por "graves violações de direitos humanos" e por silenciar jornalistas, blogueiros e opositores. A votação da resolução ocorreu na noite da quinta-feira, em Nova York. A ditadura iraniana acusou a ONU de estar "politizando a questão do apedrejamento". Votaram ainda contra a proposta países como Venezuela, Síria, Sudão, Cuba, Bolívia e Líbia. Esses paises exemplares foram os companheiros do Brasil lulopetista e dilmista nessa posição completamente canalha. A resolução foi aprovada com o apoio de 80 países, entre eles um dos membros do Mercosul, a Argentina, além de todos os países europeus, mais Estados Unidos, Canadá, Chile e Japão. A resolução condena "a tortura, a alta incidência de aplicação de pena de morte, inclusive contra pessoas menores de 18 anos, a violência contra a mulher e a perseguição contra minorias étnicas no Irã". Ao defender a proposta, o representante canadense, John McNee, afirmou que "apedrejamentos, chibatadas, amputações, execuções de adolescentes, execuções por estrangulamento e discriminação contra mulheres e minorias não podem ser ignorados". Neste ano, o caso da iraniana Sakineh Ashtiani, acusada de adultério e de ser coautora do assassinato de seu marido, ganhou repercussão mundial. Sakineh foi condenada à morte por apedrejamento pelo primeiro crime e por enforcamento pelo segundo. Não se sabe se o julgamento está concluído nem quando a pena imposta a Sakineh, presa desde 2006, pode ser implementada. Para o canadense, desde o ano passado houve uma "lamentável" deterioração na habilidade do governo do Irã de garantir os direitos humanos de seu povo, apesar de repetidos apelos da comunidade internacional. A resolução foi aprovada por 80 votos a 44, com 57 abstenções, e deve ser adotada pela Assembleia Geral da ONU a partir do próximo mês. O Itamaraty na era lulista virou uma casa de patifarias que desonra a cidadania brasileira.
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