Aterro da Caximba, em Curitiba |
Sob ordem judicial, a prefeitura de Curitiba viu-se obrigada, nesta segunda-feira, a lacrar o aterro sanitário da Caximba,que recebia o lixo de Curitiba e outras 18 cidades da região metropolitana. Com o fechamento, encerraram-se 21 anos de uso do aterro da Caximba, alvo de polêmica por poluir o ambiente e incomodar com o mau cheiro os vizinhos. O local deveria ter sido fechado há 11 anos, mas sucessivas ações judiciais prorrogaram seu funcionamento até a saturação total. Para complicar, a licitação para escolher uma nova área e a abertura de uma usina de reciclagem está paralisada também por ordem judicial. O Tribunal de Justiça determinou na semana passada que a fase final do processo seja refeita, o que impede que o consórcio de empresas vencedoras assuma o serviço pelos próximos 25 anos. Para evitar um apagão na coleta de resíduos, duas áreas particulares, uma em Curitiba e outra na cidade de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana, foram licenciadas de forma emergencial para continuar a receber os dejetos. Em Curitiba, o aterro sanitário pertence à empresa Cavo, é pequeno e fica localizado bem ao lado do presídio estadual, causando gigantesco desconforto para a massa carcerária. Já em Fazenda Rio Grande o aterro pertence à empresa Estre, é absolutamente novo e tem capacidade para receber o lixo gerado por Curitiba por mais de 20 anos. São cerca de 2.400 toneladas de lixo por dia recolhidos nos 19 municípios.
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