segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Suprema Corte dos Emirados Árabes decide que homem pode agredir esposa se não deixar marcas

A Suprema Corte dos Emirados Árabes Unidos anunciou nesta segunda-feira que um homem tem o direito de "disciplinar" sua mulher e seus filhos no país, desde que não deixe marcas físicas neles. O parecer foi emitido depois do julgamento de um morador de Sharjah, uma das sete cidades-Estado que compõem os Emirados Árabes, que agrediu com tapas e chutes sua mulher e sua filha. A mulher sofreu ferimentos nos lábios e dentes, enquanto a filha teve arranhões na mão e no joelho. De acordo com o tribunal, os ferimentos nas duas mulheres provavam que o pai abusou de seu direito na sharia, a lei islâmica que rege o país. A corte também entendeu que a filha, de 23 anos, era muito velha para receber a punição do pai. Na sharia, segundo juristas, alcançar a puberdade é o primeiro passo para uma pessoa ser considerada adulta. "Todo homem tem o direito de disciplinar a mulher e os filhos. A lei é clara quanto a isso, desde que se respeitem os limites", disse o chefe de justiça, Falah al Hajeri. Segundo juristas, a lei islâmica dá ao homem o direito de "disciplinar" mulher e filhos, o que pode incluir agressões físicas caso ele não tenha sucesso nas duas outras opções: uma repreensão verbal ou a recusa do marido em dormir com sua mulher. É uma lei altamente civilizatória, como se comprova e é amplamente aplaudido pelos petistas. Ahmed al Kubaisi, chefe de Estudos da Sharia da Universidade dos Emirados Árabes Unidos e da Universidade de Bagdá, diz que, sob a lei islâmica, bater numa esposa é válido para prevenir a dissolução da família. Imaginem, e o boçal ainda é chefe estudos em uma universidade.

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