sábado, 16 de outubro de 2010
Senador chileno acusa casal Kirchner de ligação com grupo terrorista Montoneros
O senador chileno Andrés Chadwick, vice-presidente do partido União Democrata Independente, declarou à imprensa que o casal Kirchner tem vínculos com o grupo terrorista peronista Montoneros, que atuou na época da ditadura militar argentina (1976-1983). "Os Kirchner estão muito vinculados aos Montoneros, grupo da esquerda mais dura. Muitos deles compõem o gabinete, onde o coração de ambos está", afirmou o parlamentar. O líder do partido da base do governo do presidente Sebastián Piñera atestou que "as mesmas autoridades argentinas me disseram que um ano eleitoral se aproxima, e entre seus apoios estão estes movimentos mais radicais". Ele afirmou que, "conhecendo os Kirchner, é difícil que atuem de acordo com a lei", referindo-se ao caso do chileno Sergio Galvarino Apablaza Guerra (na foto), cujo refúgio político foi concedido pela presidente peronista populista Cristina Kirchner em 30 de setembro. A decisão foi tomada pela Comissão Nacional de Refugiados (Conare) da Argentina mesmo após o pedido de extradição feito pelas autoridades do Chile, onde ele é acusado pelo assassinato de Jaime Guzmán, fundador da UDI, em 1991, em Santiago. Segundo o senador, a resolução de outorgar refúgio a Apablaza "é contrária ao direito e viola os direitos humanos ao deixar na impunidade um crime e impede as vítimas de conhecerem a verdade". Apablaza é acusado de envolvimento no assassinato do senador Guzmán na época em que liderava o grupo terrorista Frente Patriótica Manuel Rodríguez (FPMR). Ele foi preso em 2004 em Buenos Aires, após denúncias chilenas. Após algum tempo detido, o chileno foi liberado e solicitou asilo como refugiado político.
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