domingo, 17 de outubro de 2010
Presidente do PT censura dirigente da Vale
As declarações do presidente da Vale, Roger Agnelli, que classificou de "jogo político" os rumores sobre uma mudança no comando da empresa em eventual governo da petista Dilma Rousseff e disse que muita gente do PT está "procurando cadeira", incomodaram gente graúda dentro do Palácio do Planalto. Na cúpula do PT, a postura de Agnelli foi vista como um erro político, ao abordar o tema em um momento importante da disputa presidencial. Para o presidente do partido, José Eduardo Dutra, o executivo "extrapolou" suas funções. Integrantes da campanha avaliaram na sexta-feira que a posição de Agnelli definiu o seu futuro na Vale caso Dilma seja eleita. Ou seja, ameaçaram a maior empresa privada brasileira com toda a clareza. Os fundos de pensão de estatais têm a maioria das ações da Vale, privatizada em 1997. Mas, por acordo de acionistas, o Bradesco controla a Vale e indica seu executivo. Agnelli, egresso do banco, está na Vale desde 2001.
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