domingo, 17 de outubro de 2010

"Mães" de desaparecidos argentinos viram militantes dos Kirchner

Símbolo argentino na luta pelos direitos humanos, as Mães da Praça de Maio decidiram romper com movimentos sociais opositores e se transformaram em militantes do casal Kirchner, uma dupla muito incompetente de peronistas populistas. Elas agora são presença garantida em eventos na Casa Rosada e assumiram a linha de frente nas lutas do governo contra imprensa, setor agropecuário e Judiciário. Resumindo: de defensoras dos direitos humanos, passaram agora a defender a repressão do governo bolivariano dos Kirchner. Identificadas pelo lenço branco na cabeça, as Mães ficaram conhecidas mundialmente no final dos anos 70, quando começaram a viajar para denunciar o desaparecimento de seus filhos, vítimas do terrorismo da última ditadura argentina (1976-1983). A maioria de seus filhos fazia parte de organizações terroristas, como os Montoneros e o ERP (Exército Revolucionário Popular, do qual fez parte do petista gaúcho Flavio Koutzii). O reconhecimento internacional também motivou o grupo a visitar outros países que enfrentavam ditaduras ou guerras para apoiar grupos de esquerda e organismos de direitos humanos. Recentemente, a associação se alinhou com as posições de Néstor e Cristina Kirchner em função da política de cooptação articulada pelo casal desde que chegou à Presidência, em 2003. Primeiro, eles atenderam a principal reivindicação do movimento ao patrocinar a revogação da lei de anistia, que abriu caminho para que os agentes repressores da ditadura voltassem a ser julgados e condenados. Depois, passaram a liberar verbas milionárias para projetos sociais e históricos gerenciados pelas Mães. Resumindo,as Mães se tornaram uma espécie de "burocratas" privilegiadas. Hebe de Bonafini, a líder do grupo, tem um discurso que é um desastre. Por exemplo, ela apoio o ataque dos terroristas muçulmanos da Al Qaeda contra a Torres Gêmeas em Nova York.

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